2025-05-28 HaiPress
O ministro da Fazenda,Fernando Haddad,em entrevista ao GLOBO — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo
GERADO EM: 27/05/2025 - 20:40
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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou,nesta terça-feira,um convite para que o ministro da Fazenda,esclareça as alterações propostas no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ainda não há data para que Haddad compareça à comissão. Segundo as medidas anunciadas pelo governo na última quinta-feira,o IOF para operações de cartão de crédito,débito e pré-pago no exterior subiu de 3,38% para 3,50%. O IOF para aquisição de moeda em espécie passou de 1,10% para 3,50%. O objetivo foi arrecadar R$ 20 bilhões em 2025 e dobro disso no ano que vem.
Propostas que pedem a sustação das novas cobranças foram protocoladas entre sexta-feira e hoje na Câmara e no Senado. Assinam os pedidos os deputados de partidos que ocupam ministérios no governo,mas são de oposição,como: PP,União e MDB.
Em entrevista ao GLOBO,publicada no domingo,Haddad disse que o decreto “foi debatido na mesa do presidente”. Diante de queixas sobre a falta de participação de outras pastas,o ministro da Fazenda acrescentou que cabe a Lula convocar “os ministros que ele considera pertinentes para o caso”.
O anúncio e depois recuo parcial na alta do IOF gerou um embate direto entre o titular da Secretaria de Comunicação Social (Secom),Sidônio Palmeira,e o chefe da política econômica. O órgão se queixou de ter tomado conhecimento da medida com pouca antecedência. Haddad disse que a comunicação da Presidência nunca participou dos relatórios bimestrais de avaliação de receitas e despesas,como o da última quinta-feira,na qual o IOF foi anunciado