2025-05-28 IDOPRESS
Banco Master — Foto: Divulgação
O colegiado da CVM,em reunião ocorrida hoje de manhã,formou votos suficientes para recusar um acordo num processo instaurado pela autarquia para apurar a realização de operações fraudulentas no mercado de capitais em que os réus são o Banco Master e o seu controlador,Daniel Vorcaro,entre outros.
O caso, sob investigação da CVM há quatro anos,é relativo à emissão de cotas de um fundo imobiliário do banco.
Em março,o diretor da CVM Otto Lobo,que desde 2022 relata o caso,pediu vista da proposta de acordo feita pelos acusados. Hoje,foi a vez de outro diretor,João Accioly,pedir nova vista.
No entanto,os outros dois participantes do colegiado,João Pedro Nascimento e Marina Copola,anteciparam seus votos. Recusaram o acordo. Com o empate,o voto de minerva será do presidente da CVM,Nascimento. Portanto,o acordo será rejeitado.
E o que o Master, Vorcaro e os demais réus propuseram e foi rejeitado?
Pagar um total de R$ 21,2 milhões para encerrar as pendências. Caberia ao Master R$ 5,9 milhões desse total; a Vorcaro,R$ 3 milhões; e à Viking Participações (de propriedade de Vorcaro),R$ 5 milhões.
A má notícia para Vorcaro acontece no mesmo dia em que o BTG anunciou em fato relevante que comprou uma série de ativos (precatórios,imóveis e participações em empresas como Light e Hapvida) do dono do Master por R$ 1,5 bilhão.